Hoje é dia das mães e eu queria tanto escrever algo bonitinho, tipo uma homenagem. Mas discuti tanto hoje com a “mamuska” que perdi a vontade. Então pensei em escrever sobre como minha relação com a maternidade mudou, que um dia quero ser, como ando sensível em relações as crianças e como esses pequenos seres são as únicas coisas que conseguem me comover.
Como eu mudei né? “Nada é fácil de entender” diz o Renato Russo no rádio... Hoje também faz um ano que capotei de carro e perdi metade do meu cabelo. Aliás, a briga com a mãe foi sobre isso. Ela chegou em casa e eu estava um pouco alegre e disse “mãe hoje tu estaria na minha missa de um ano de morte.” Ela me olhou com cara feia e eu, na minha melhor intenção de bêbada, emendei. “E eu ia tá fazendo careta atrás do padre.”
Depois disso, discutimos e discutimos. Eu disse que não iria mais escrever para ela. Ela disse que tudo bem, porque acha meu blog muito triste. Também pensei em escrever sobre o acidente e a vida nesse tempo todo, mas tanta coisa aconteceu, e tanta coisa que me machucou que acho um tremendo azar aquele carro não ter capotado mais uma vez.
Tem dias que estou com uma ideia na cabeça, escrever sobre um cantor de bar, mas nunca consigo. Também seria ótimo se eu mexesse no tal “livro”, que há semanas, não ganha uma linha. Tantas coisas podem ganhar letras e virar história, mas não hoje. Hoje eu tô atormentada demais, vou deitar e chorar.
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