2008 foi inesquecível. Será sempre lembrado como o ano da minha formatura. Ainda tá fresquinho, dia 23 de agosto. Espero nunca me esquecer dessa data, nem do que senti nesse dia. Em outros aspectos, também tenho bons motivos para me lembrar com carinho do ano que está indo embora.
Sai do país, pela primeira vez. Fui pra Buenos Aires ver o show da Madonna, fiquei lá quatro dias e conheci pessoas e lugares incríveis. Além de ter visto um puta show, foi algo do tipo como-uma-virgem-celebrando-a-música-como-uma-oração.
Fui a vários shows legais! Mas Fito Paez tá na liderança dos melhores, como sempre. Li excelentes livros. As apresentações da dança foram bem bacanas. Minha roupa azul (que passei meio ano planejando) ficou linda. Tatuei um sol nas minhas costas.
Fui pra Guarda e até que enfim conheci o tal do Vale, que em minha opinião, não valeu o esforço. Meu primo mais distante e, ao mesmo tempo, mais próximo, passou um tempão aqui e curtimos um monte! De acampamento Farroupilha a uma cobertura investigativa no Fórum de Porto Alegre.
Apesar de ter me formado e saído do meu estágio tive experiências bem bacanas com os frelas que peguei. A cobertura da 13ª Marcha dos Sem foi memorável, nunca vou esquecer o que vi naquele 16 de outubro. Nem das pessoas que conheci na CUT.
Fiquei mais próxima da minha família. Acordei mais cedo em boa parte do ano. Ganhei um cavalo e aprendi a montar. Fui pra Ilha do Mel com os amigos. Tirei dois sisos e perdi boa parte do juízo. As poucas festas que fui, valeram a pena. Engordei, emagreci e larguei de mão a academia...
Não foram só boas lembranças não. Mas as ruins decidi não escrever. Um presente pra mim. Depois de anos fazendo terapia e tomando antidepressivos, me libertei. Sim, estou mais leve. As lembranças ruins estão aqui sim, mas não vou supervalorizá-las. Que venha 2009!
Tuesday, December 30, 2008
Sunday, December 28, 2008
Wish list/2009
- Arrumar um emprego de carteira assinada;
- Desfrutar de todos os direitos de um emprego (que eu como estagiária, nunca tive, e agora como free lancer, não tenho);
- Voltar a estudar italiano;
- Começar um curso de espanhol;
- Fazer balé (pra melhorar minha postura na dança do ventre);
- Participar de mais apresentações de dança;
- Começar o pilates;
- Andar mais de bicicleta;
- Desfilar com meu avô (e a Cléopatra) no dia 20 de setembro;
- Deixar o medo e a preguiça de lado e começar, de fato, a dirigir;
- Aprender a fazer tricô;
- Viajar;
- Ir a lugares que nunca estive antes;
- Ir a vários shows legais;
- Deixar minha franja crescer;
- Juntar grana pra fazer um curso no exterior;
- Manter meu quarto mais organizado;
- Dormir menos...
- Desfrutar de todos os direitos de um emprego (que eu como estagiária, nunca tive, e agora como free lancer, não tenho);
- Voltar a estudar italiano;
- Começar um curso de espanhol;
- Fazer balé (pra melhorar minha postura na dança do ventre);
- Participar de mais apresentações de dança;
- Começar o pilates;
- Andar mais de bicicleta;
- Desfilar com meu avô (e a Cléopatra) no dia 20 de setembro;
- Deixar o medo e a preguiça de lado e começar, de fato, a dirigir;
- Aprender a fazer tricô;
- Viajar;
- Ir a lugares que nunca estive antes;
- Ir a vários shows legais;
- Deixar minha franja crescer;
- Juntar grana pra fazer um curso no exterior;
- Manter meu quarto mais organizado;
- Dormir menos...
Monday, December 22, 2008
Então é Natal
Não gosto de Natal. Acho que nunca gostei, embora lembre com carinho dos natais da minha infância, nas casas das minhas avós. Só que o tempo passa, algumas pessoas vão embora, a gente cresce e as coisas mudam. Não vejo mais graça no Natal. Acho triste.
Passo a noite de Natal com um baita nó na garganta. E meus pais nem ligam mais se, do nada, começo a chorar. Fico mal mesmo. Não queria, queria entrar na onda, nem que fosse na do consumismo desenfreado, mas também não consigo. Claro que compro presentes. São as regras do jogo e também não tenho o direito de acabar com o Natal dos outros.
Vou falar o quê para o meu afilhado? “Olha Rockson, a dinda não gosta de Natal e não concorda com esse consumismo, então tu não vai ganhar presente nenhum, até porque Papai Noel não existe é só uma baita invenção desse mundo capitalista...” Não dá né?
E para os meus pais? “Pai, mãe vocês sempre me dão tudo que eu quero, assumem minhas dívidas quando minha grana acaba. Mas como vocês sabem, detesto Natal. Ah tá, eu sei que vocês aturam o meu mau-humor natalino e todos os meus chiliques nos outros 364 dias do ano, mas fazer o quê? Vocês são meus pais e Natal, dizem que é uma data familiar, então vocês tem que me aturar, sem nenhuma lembrancinha.” Também não dá...
Então é Natal. Desejo a todos que me aturam virtualmente um feliz Natal! Sinceramente gente, podem acreditar! Até porque escrever, às vezes, é mais fácil que viver, mas nem por isso deixa de ser verdade. Ah, mas ano novo eu gosto! Só que isso é assunto pra outro post!
Passo a noite de Natal com um baita nó na garganta. E meus pais nem ligam mais se, do nada, começo a chorar. Fico mal mesmo. Não queria, queria entrar na onda, nem que fosse na do consumismo desenfreado, mas também não consigo. Claro que compro presentes. São as regras do jogo e também não tenho o direito de acabar com o Natal dos outros.
Vou falar o quê para o meu afilhado? “Olha Rockson, a dinda não gosta de Natal e não concorda com esse consumismo, então tu não vai ganhar presente nenhum, até porque Papai Noel não existe é só uma baita invenção desse mundo capitalista...” Não dá né?
E para os meus pais? “Pai, mãe vocês sempre me dão tudo que eu quero, assumem minhas dívidas quando minha grana acaba. Mas como vocês sabem, detesto Natal. Ah tá, eu sei que vocês aturam o meu mau-humor natalino e todos os meus chiliques nos outros 364 dias do ano, mas fazer o quê? Vocês são meus pais e Natal, dizem que é uma data familiar, então vocês tem que me aturar, sem nenhuma lembrancinha.” Também não dá...
Então é Natal. Desejo a todos que me aturam virtualmente um feliz Natal! Sinceramente gente, podem acreditar! Até porque escrever, às vezes, é mais fácil que viver, mas nem por isso deixa de ser verdade. Ah, mas ano novo eu gosto! Só que isso é assunto pra outro post!
Thursday, December 18, 2008
O bom das biografias
Este ano, apesar do TCC que me obrigou a ler livros específicos sobre rádio, li bastantes biografias. Teve uma época que não gostava de biografias, achava enfadonho, tive sorte com as que li esse ano e em todas eu aprendi coisas que adorei saber. E acho que isso é o melhor das biografias, sempre nos ensinam algo, seja da pessoa biografada ou de uma época.
A vida e principalmente o relacionamento aberto de Sartre e Simone de Beauvoir estão em Tête-à-tête, de Hazel Rowley. Pasmem, a libertária Simone era uma ciumenta de plantão e o Sartre tinha um complexo de feiúra que as 12 anos o fez prometer a si mesmo que teria todas as mulheres que quisesse. E teve.
A biografia de Nelson Rodrigues, O Anjo Pornográfico, escrita pelo Ruy Castro foi, sem dúvida, a que mais me surpreendeu. Nunca li nenhum livro de Nelson Rodrigues, mas virei sua fã, o cara passou por inúmeras tragédias familiares (o assassinato do irmão, a morte do pai logo em seguida), teve várias tuberculoses, passou fome... Toda a sua família era ligada ao jornalismo, seu irmão Mário Filho foi um dos maiores cronistas esportivos do país, sendo o grande responsável pela construção do Maracanã e criando o que hoje é o Campeonato Brasileiro de Futebol. Bom, o Nelson nunca escreveu um palavrão em nenhuma de suas obras e foi um homem cheio de pudores.
Logo depois do Nelson, engatei a leitura de Chatô: o rei do Brasil, de Fernando Moraes, biografia do Assis Chateaubriand. O homem que criou e dirigiu a maior cadeia de imprensa do Brasil aprendeu a ler apenas aos 12 anos, se formou em direito e era um baita visionário, entre os seus negócios estavam dois laboratórios de medicamentos. Um deles é a Bayer, que existe até hoje. Ah, era dele a revista O Cruzeiro que revolucionou a imprensa brasileira.
Um dos livros que ganhei de formatura foi O Mago, a biografia do Paulo Coelho, de Fernando Moraes. Ali narra sua trajetória em busca do seu grande sonho: ser um escritor conhecido no mundo todo (exatamente o que é hoje). Paulo também atuou como ator e diretor de teatro e empresário de uma gravadora de discos. O melhor de tudo foi saber como ele conheceu o Raul Seixas. O maluco beleza era advogado e largou tudo para virar cantor “seguindo seu verdadeiro dom”, o que deixou Paulo muito impressionado. Em seu diário, Paulo escreveu que Raul foi a primeira pessoa que ele conheceu que não teve medo de viver seu sonho.
Recentemente li, por um acaso, Os sonhos não envelhecem: Histórias do Clube da Esquina, de Márcio Borges e foi um achado. Sabia pouquíssima coisa do Clube da Esquina, e que turma mais talentosa, são amigos até hoje! Logo quando o Milton Nascimento saiu de Minas Gerais para morar no Rio Janeiro, jurava que durante a noite o Cristo Redentor fazia caretas para ele. Muito tempo depois, seus amigos descobriram que era durante a noite que ele usava drogas...
E depois de muito tempo querendo ler o começo da auto-biografia Simone de Beauvoir, em Memórias de uma moça bem-comportada, consegui. Ali a grande pensadora conta sua vida até os vinte e poucos anos. Opiniões sobre seus pais opressores, sobre sua irmã mais nova, a amiga Sasa, o primo Jacques e Sartre. Aliás, a primeira vez que Sartre convidou Simone para sair, ela não foi, mandou sua irmã no lugar.
Por fim, a biografia que mais aprendi foi a da última rainha do Egito. Li As memórias de Cleópatra, de Margaret George, composto por três volumes: As filhas de Isís, Sob o signo de Afrodite e O beijo da serpente. Nossa, a história dela e do Egito é fascinante. Descobri que o mês de julho assim se chama por causa do imperador Julio César e agosto, devido ao imperador Augusto. Cleópatra entre outras coisas, perdeu sua mãe ainda criança, mandou matar sua irmã por ciúmes, casou-se com seu irmão, teve filhos com Julio César e Marco Antônio, tomava banho de leite, amava cavalos, tinha um jardim só com plantas venenosas, construiu seu próprio mausoléu, tinha pavor de cobras e escolheu morrer picada, justamente, por uma por considerar uma morte rápida e que não mudaria sua beleza. A parte mais bonita da história, mas que nunca foi de fato comprovada, é que ela entrou escondida, enrolada num tapete, no quarto de Julio César.
... não é a toa que essas pessoas viveram histórias dignas de serem biografadas.
A vida e principalmente o relacionamento aberto de Sartre e Simone de Beauvoir estão em Tête-à-tête, de Hazel Rowley. Pasmem, a libertária Simone era uma ciumenta de plantão e o Sartre tinha um complexo de feiúra que as 12 anos o fez prometer a si mesmo que teria todas as mulheres que quisesse. E teve.
A biografia de Nelson Rodrigues, O Anjo Pornográfico, escrita pelo Ruy Castro foi, sem dúvida, a que mais me surpreendeu. Nunca li nenhum livro de Nelson Rodrigues, mas virei sua fã, o cara passou por inúmeras tragédias familiares (o assassinato do irmão, a morte do pai logo em seguida), teve várias tuberculoses, passou fome... Toda a sua família era ligada ao jornalismo, seu irmão Mário Filho foi um dos maiores cronistas esportivos do país, sendo o grande responsável pela construção do Maracanã e criando o que hoje é o Campeonato Brasileiro de Futebol. Bom, o Nelson nunca escreveu um palavrão em nenhuma de suas obras e foi um homem cheio de pudores.
Logo depois do Nelson, engatei a leitura de Chatô: o rei do Brasil, de Fernando Moraes, biografia do Assis Chateaubriand. O homem que criou e dirigiu a maior cadeia de imprensa do Brasil aprendeu a ler apenas aos 12 anos, se formou em direito e era um baita visionário, entre os seus negócios estavam dois laboratórios de medicamentos. Um deles é a Bayer, que existe até hoje. Ah, era dele a revista O Cruzeiro que revolucionou a imprensa brasileira.
Um dos livros que ganhei de formatura foi O Mago, a biografia do Paulo Coelho, de Fernando Moraes. Ali narra sua trajetória em busca do seu grande sonho: ser um escritor conhecido no mundo todo (exatamente o que é hoje). Paulo também atuou como ator e diretor de teatro e empresário de uma gravadora de discos. O melhor de tudo foi saber como ele conheceu o Raul Seixas. O maluco beleza era advogado e largou tudo para virar cantor “seguindo seu verdadeiro dom”, o que deixou Paulo muito impressionado. Em seu diário, Paulo escreveu que Raul foi a primeira pessoa que ele conheceu que não teve medo de viver seu sonho.
Recentemente li, por um acaso, Os sonhos não envelhecem: Histórias do Clube da Esquina, de Márcio Borges e foi um achado. Sabia pouquíssima coisa do Clube da Esquina, e que turma mais talentosa, são amigos até hoje! Logo quando o Milton Nascimento saiu de Minas Gerais para morar no Rio Janeiro, jurava que durante a noite o Cristo Redentor fazia caretas para ele. Muito tempo depois, seus amigos descobriram que era durante a noite que ele usava drogas...
E depois de muito tempo querendo ler o começo da auto-biografia Simone de Beauvoir, em Memórias de uma moça bem-comportada, consegui. Ali a grande pensadora conta sua vida até os vinte e poucos anos. Opiniões sobre seus pais opressores, sobre sua irmã mais nova, a amiga Sasa, o primo Jacques e Sartre. Aliás, a primeira vez que Sartre convidou Simone para sair, ela não foi, mandou sua irmã no lugar.
Por fim, a biografia que mais aprendi foi a da última rainha do Egito. Li As memórias de Cleópatra, de Margaret George, composto por três volumes: As filhas de Isís, Sob o signo de Afrodite e O beijo da serpente. Nossa, a história dela e do Egito é fascinante. Descobri que o mês de julho assim se chama por causa do imperador Julio César e agosto, devido ao imperador Augusto. Cleópatra entre outras coisas, perdeu sua mãe ainda criança, mandou matar sua irmã por ciúmes, casou-se com seu irmão, teve filhos com Julio César e Marco Antônio, tomava banho de leite, amava cavalos, tinha um jardim só com plantas venenosas, construiu seu próprio mausoléu, tinha pavor de cobras e escolheu morrer picada, justamente, por uma por considerar uma morte rápida e que não mudaria sua beleza. A parte mais bonita da história, mas que nunca foi de fato comprovada, é que ela entrou escondida, enrolada num tapete, no quarto de Julio César.
... não é a toa que essas pessoas viveram histórias dignas de serem biografadas.
Sunday, December 14, 2008
O encosto
Já se passaram bons anos, mas é incrível como tem épocas que lembro direto de você. Deve ser os espíritos de dezembro ou porque você entrou na minha vida em janeiro, “como um presente de natal atrasado”, se definiu, certa vez.
É. Eu era bem bobinha. Bem fácil de enrolar. Achava que um homem (!) de 21 anos nunca olharia para uma menina de 18. Ainda mais um homem (!) como você. Mas olhou e encarou, e eu nunca mais esqueci do azul do teu olho. Denso, profundo, escuro...
Você me tornou uma pessoa mais dura, mais desconfiada e um pouco triste, até. Aquele ódio que tinha por reprimir tudo o que sentia, passou. Só ficou uma magoazinha de quem nunca conversou para resolver a situação. Aquela magoazinha que tá lá no canto dela e só quando a gente cutuca a ferida, vem à tona, dando até nó na garganta.
Por que ainda lembro tanto de ti? Não te culpo. Se alguém errou, foi eu, que criei expectativas demais. Hoje eu compreendo e aceito que as pessoas não mandam nos seus sentimentos e, nem sempre o que elas dizem sentir são verdade.
Estou tão bem, que os 15 quilos que tu levou de mim, já voltaram. O tamanho da minha circunferência abdominal voltou a me preocupar. E ainda assim você continua na minha cabeça, depois de tanto tempo. Às vezes na rua, parece que te enxergo em todos os lugares. Até com outros homens eu penso em você. No que você está fazendo agora...?
Será que você se lembra de mim. Acho que não... Mas gostaria que você lembrasse. Só por ego. Sabe que eu não sinto saudade. Isso não é saudade. É um incomodo. Apesar da dureza, estou melhor agora. Queria até que você visse... Será que você me reconheceria?
Às vezes eu sonho contigo (ainda), acordo de noite e me pergunto se o teu telefone ainda tem o mesmo número...
É. Eu era bem bobinha. Bem fácil de enrolar. Achava que um homem (!) de 21 anos nunca olharia para uma menina de 18. Ainda mais um homem (!) como você. Mas olhou e encarou, e eu nunca mais esqueci do azul do teu olho. Denso, profundo, escuro...
Você me tornou uma pessoa mais dura, mais desconfiada e um pouco triste, até. Aquele ódio que tinha por reprimir tudo o que sentia, passou. Só ficou uma magoazinha de quem nunca conversou para resolver a situação. Aquela magoazinha que tá lá no canto dela e só quando a gente cutuca a ferida, vem à tona, dando até nó na garganta.
Por que ainda lembro tanto de ti? Não te culpo. Se alguém errou, foi eu, que criei expectativas demais. Hoje eu compreendo e aceito que as pessoas não mandam nos seus sentimentos e, nem sempre o que elas dizem sentir são verdade.
Estou tão bem, que os 15 quilos que tu levou de mim, já voltaram. O tamanho da minha circunferência abdominal voltou a me preocupar. E ainda assim você continua na minha cabeça, depois de tanto tempo. Às vezes na rua, parece que te enxergo em todos os lugares. Até com outros homens eu penso em você. No que você está fazendo agora...?
Será que você se lembra de mim. Acho que não... Mas gostaria que você lembrasse. Só por ego. Sabe que eu não sinto saudade. Isso não é saudade. É um incomodo. Apesar da dureza, estou melhor agora. Queria até que você visse... Será que você me reconheceria?
Às vezes eu sonho contigo (ainda), acordo de noite e me pergunto se o teu telefone ainda tem o mesmo número...
Wednesday, December 10, 2008
Stick and Sweet
Assiti ao último show da turnê da Madonna - Stick and Sweet – em Buenos Aires, que irá virar um DVD. Não sou fã incondicional dela, mas sempre falei que antes de morrer, teria que ir num show da Madonna. Depois que o show acabou, entendi o motivo. Certas coisas, a gente só vê uma vez na vida!
O show dessa turnê é um espetáculo! Falar que é um show, é pouco. É um grande show! Antes do espetáculo começar, há apenas uma caixa no palco. Depois que começa, tudo muda! A tal caixa, se transforma em imensos telões que mudam de lugar toda hora.
As coisas aparecem e somem do palco num piscar de olhos. Os dançarinos (que dão um show extra), um ringue de boxe, um carro, uma esteira, um piano, uma cabine de DJ e a própria Madonna, que não pára um só minuto. Não dava pra entende aquele show, como as coisas aconteciam naquele palco, com tamanha velocidade...
Depois de cada performance de deixar o público de queixo caído, ela tem fôlego para mais. Pula corda, dança o tempo todo, toca guitarra, troca de roupa, rebola e surpreende, sempre surpreende. A mulher é um arraso!
A música, ali, é secundária. Não é um show de música, é um show da Madonna. Sim, ela faz playback em algumas músicas e não é ela que toca a guitarra daquele jeito. Mas depois do profissionalismo, da exatidão de cada passo de dança, da respiração ofegante (mas não pesada), das surpresas a todo instante, ela está perdoada.
Um show grandioso, um espetáculo inesquecível, uma turnê arrasa quarteirão de um ícone do pop... Durante duas horas eu fui transportada para um mundo mágico, onde tudo é possível, e quando acordei desse sonho, entendi porque tinha que ir ao show da Madonna.
O show dessa turnê é um espetáculo! Falar que é um show, é pouco. É um grande show! Antes do espetáculo começar, há apenas uma caixa no palco. Depois que começa, tudo muda! A tal caixa, se transforma em imensos telões que mudam de lugar toda hora.
As coisas aparecem e somem do palco num piscar de olhos. Os dançarinos (que dão um show extra), um ringue de boxe, um carro, uma esteira, um piano, uma cabine de DJ e a própria Madonna, que não pára um só minuto. Não dava pra entende aquele show, como as coisas aconteciam naquele palco, com tamanha velocidade...
Depois de cada performance de deixar o público de queixo caído, ela tem fôlego para mais. Pula corda, dança o tempo todo, toca guitarra, troca de roupa, rebola e surpreende, sempre surpreende. A mulher é um arraso!
A música, ali, é secundária. Não é um show de música, é um show da Madonna. Sim, ela faz playback em algumas músicas e não é ela que toca a guitarra daquele jeito. Mas depois do profissionalismo, da exatidão de cada passo de dança, da respiração ofegante (mas não pesada), das surpresas a todo instante, ela está perdoada.
Um show grandioso, um espetáculo inesquecível, uma turnê arrasa quarteirão de um ícone do pop... Durante duas horas eu fui transportada para um mundo mágico, onde tudo é possível, e quando acordei desse sonho, entendi porque tinha que ir ao show da Madonna.
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