Desde criança quero ser jornalista. Mas sempre tive outras opções, veterinária, professora, aeromoça, artesã, socióloga, médica, escritora... Agora que sou jornalista (ainda não me formei, mas como trabalho com isso, já me considero), sei que o jornalismo é cruel.
Ainda é meu sonho, mas agora real. E a realidade de fazer reportagens, ouvir fontes, diagramar, fazer realeses, mandar realises, fazer clipagem, editar... Cansa e se torna banal, comum. Perdeu a fantasia do sonho, ganhou a dureza da realidade.
Então eu penso, se um dia tiver que escolher outra profissão? Lembro das opções que tinha quando criança. Veterinária: não. Desisti da idéia quando me dei conta que os bicinhos chegariam até mim com problemas e não sadios, como eu gosto de vê-los.
Professora: só se for na faculdade. É lindo, divino ensinar crianças e adolescentes, mas não é para mim. Aeromoça: não tenho mais tempo para seguir carreira e nem altura para começar. Nem sempre somos do tamanho dos nossos desejos. Artesã: não levo jeito, atividades manuais não são pra mim, embora já tenha tentado muitas vezes. Prefiro fazer artes com as letras.
Socióloga: acho muito bacana. Queria trabalhar na ONU, até me dar conta que a ONU é uma entidade manipulada e com seus ideais falidos. Médica: só se fosse para trabalhar nos Médicos sem Fronteiras. Mas é muito difícil passar no vestibular e se não entendi os tais de logaritmos, parábolas, elementos orgânicos e inorgânicos até agora, não entendo mais...
Não me sobrou muitas opções... Então, quando eu crescer vou ser escritora, assim posso escrever sobre todas as coisas que eu gostaria de ser. Até lá eu vou brincando.
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