Outro dia, duas amigas ficaram boquiabertas porque disse que
tinha ganhado o “50 tons de cinza” e que seria minha próxima leitura. Ah mas
você lê essas coisas que figuram nos mais vendidos? Sim e por que não. Além de
ter sido um presente, é bom ler para tirar minhas próprias conclusões.
Não entendo esse medo das pessoas de serem mais uma. O que
vou perder se assistir um programa que gosto? De ler livros de um autor que não
é unanimidade da crítica? De cantarolar a música do momento? Se gostamos,
teremos no mínimo, momentos de prazer. Se não gostamos, é só trocar de canal,
fechar o livro e mudar de estação.
Na hora do debate, o senso comum não é o de quem está por
dentro, é de quem está por fora, mas nem se deu o trabalho de conhecer por não
querer fazer parte deste senso comum. Vimos recentemente o final da novela
Avenida Brasil, bom, condeno o espaço que teve na mídia, com policiais e
psiquiatras discutindo que matou o Max.
Jornalismo é para tratar da vida real, então acho um desrespeito esse tipo de
matéria.
Mas qual o problema de assistir novela? De falar sobre isso.
Eu raramente assistia, mas óbvio que vi o último capítulo, no pilates, mas
assisti e não sou melhor nem pior do que alguém por isso. Ah sim, e eu também
leio Paulo Coelho.
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