“I wanna be free to know the things I do are right” – Lionel Richie
Algodão doce. Melhor do que isso, só aquelas pipocas do saco cor de rosa, que de vez em quando tenho a sorte de encontrar por aí e elas tornam qualquer parte do meu dia, melhor.
Ouvir os discos que herdei do meu avô, principalmente Maysa, pode estar chovendo, começa a tocar “O Barquinho”, o sol aparece. Descobrir que a música de um artista ocidental tem a batida de algum ritmo árabe e é perfeita para o palco.
Implicar com meu irmão, deixar ele bem irritado, começar a brigar e no meio da discussão falar: “cabrito, se comporta!”, só para ele rir, só para a gente dar gargalhadas depois. Tentar não rir quando meu afilhado vem me fazer cócegas, óbvio que não consigo, o que só faz com que ele se divirta ainda mais. E eu também.
Vinho e livro sábado de noite são melhores do que qualquer balada. Há não ser quando saio com o meu tio e faço a maior propaganda para as minhas amigas. Mas, sair com o meu tio e perceber que ele faz a maior propaganda de mim para os amigos dele, é melhor.
Dor. Aquela dor boa que dá na cintura no dia seguinte de um ensaio que durou horas. Ensaiar e ensaiar e quando acaba, ter fôlego para mais algumas horas. Dançar. Perceber a expressão das pessoas quando a gente dança, deixar alguém sem jeito, quando no meio de um passo a gente olha nos olhos dela.
Debater algum assunto com meu primo de quatro anos. Escutar do meu ex que sou uma das melhores profissionais que ele conhece. Atender o telefone e ouvir a amiga, que tem idade para ser minha mãe dizendo: “quero saber tua opinião porque confio muito em ti.”
Ir no supermercado com meu pai. Viajar. Olhar fotos. Caminhar. Ler. Conversar com o meu jasmim. Brincar com a Arroba. Cozinhar. Dormir até tarde aos domingos, geralmente toda a manhã. Escrever.
1 comment:
Te ler, bebê ;) Débora
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