Para ler ouvindo Eu Não Entendo, do Nenhum de Nós
“Você até parece um vício. Que largar é quase impossível. Exige muito sacrifício. E quando eu me considerava limpo. Vem você pra me oferecer mais.”
O improvável aconteceu e agora a vida está aí, se divertindo com o nosso amadorismo diante dela. Falar que não quer? Como? Se isso foi o que mais se desejou. Segundo alguns, o querer foi tanto que chegou a beirar a obsessão.
É bastante difícil levar a vida adiante quando a gente tem um sentimento que parece uma âncora. E é muito triste ter que se conformar e pensar como terminadas histórias mal resolvidas.
Esses casos mal terminados pesam a alma, povoam de pontos de interrogações lembranças banais e sempre serão recordadas com dor, por mais que o tempo pareça ter amenizado.
Agora que eu já estava no estágio de não mexer na casca da ferida para não provocar dor, de não falar, de não perguntar, de desviar caminhos, de ter certeza que nunca mais... Numa dessas voltas da vida, eis que o improvável, ou talvez o mais provável, aconteceu.
E veio com o sorriso mais lindo e a voz firme de quem quer impor a sua vontade. Chegou a hora de falar de coisas mal resolvidas, de parar de carregar âncoras e esperar que a vida permita que eu pinte as asas de um anjo que eu conheci.
3 comments:
Amigaaaaaaaaaaa, li e escutei essa música umas dez vezes, me perguntando se é isso mesmo que tu quis dizer... E não sei o que te dizer. Se cuida tá, pequena. Bjk. Alini
Bah Renata, não sei o que comentar... Ana Paula
Também não sei o que dizer...
Cuida-te muitooooo, amiga querida!
Bjo Gi
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