Friday, January 01, 2010

0 1º do ano

Passei uns dias na praia e com a pane que deu no blogger, fui obrigada ficar, também, uns dias sem postar nada no Mosaico. Isso que tava com o texto da Confecom pronto e queria colocar alguma coisa sobre o ano novo...

Só que hoje, 1º de janeiro, estou de ressaca. Venho bebendo desde o dia 19, quando houve a confraternização lá no serviço, depois era happy hour e barzinho com os amigos, natal, aniversário do vô, praia e réveillon. Ou seja, chutei o balde legal. Aliás, em 2009 eu chutei o balde várias vezes e foi um dos melhores anos da minha vida.

Que venha 2010! Que eu só tenho que agradecer, porque sei que vai ser muito bom! Eu aprendi que ser feliz é possível quando a gente se permite. Espero chutar o balde mais vezes. Que você também chute o balde, enfie o pé na jaca, saia do armário, se solte, se liberte, livre-se das amarras, se permita viver!!!

Fica um texto que recebi por email da minha amada amiga Roberta, que sei também terá um 2010 inesquecível. Se a autoria é realmente desta Luciana von Borries, não sei, mas o texto vale. Feliz 2010!

GRATIDÃO BRANCA
Luciana von Borries

Dois mil e nove se foi. Passou mais rápido do que uma estrela cadente, daquelas que nem nos dão tempo de pensar num pedido. Porque será que chega uma hora na vida em que a gente se sente engolido pelo tempo? Será que vou passar o resto dos meus dias achando que só os verões da minha adolescência foram longos o suficiente pra se viver intensamente? Pois é, os cientistas dizem que é assim mesmo. Em fases de descobertas, como a infância e a juventude, a vida passa mais devagar mesmo. Absorvemos cada novo aprendizado tão profundamente que o tempo dura mais. Quando nos tornamos adultos, a rotina dá essa cara monótona para as páginas da nossa história. E a vida passa na nossa frente como uma paisagem de estrada que já conhecemos há anos. E aí, quando nos damos conta, chegamos ao destino cada vez mais rápido.

Este ano foi um pouco assim. Quando pisquei, já era setembro. E quando setembro chega, você começa a correr para terminar os projetos que ainda estão inacabados. E quando percebe, o shopping da sua cidade já inaugurou a decoração de Natal. O ano chegou ao final, e você à conclusão de que não fez tudo que estava na sua lista de promessas de Ano Novo: você emagreceu 4 quilos, mas engordou 6 porque o inverno foi um horror. Leu um livro inteiro pra ver se conseguia largar o cigarro, mas ele não te largou. Jurou nunca mais brigar com seu namorado, mas as TPMs estão mais fortes que você.

É por essas e outras que há alguns anos parei de fazer promessas de Ano Novo. Chega! A vida já tem frustrações demais. Então resolvi que todo dezembro, no lugar de uma lista irreal de metas e objetivos, faço uma "lista da gratidão". Ou seja, escrevo numa folha de papel tudo de bom que me aconteceu no ano que passou e que ficou em minha vida. Os itens vão de saúde a trabalho, passando por conquistas materiais ou espirituais, amigos que ganhei, momentos de alegria, enfim, o negócio é puxar pela memória e ir escrevendo. No começo, parece que você não vai chegar a 5 linhas, mas é impressionante como a coisa começa a render mais que feijoada. Quando percebe, encheu uma folha inteira, e a sensação é ótima. No final, é só agradecer tudo isso a Deus, a Alá, a um Poder Superior, à Mãe Natureza, ao Destino, ou seja lá pra quem você acredite também ter responsabilidade nisto tudo.

Uma coisa é certa: depois de fazer uma "lista da gratidão", você vai passar a virada do ano com o coração bem mais leve. Sabe por quê? Porque a gratidão dá uma paz poderosa, muito mais do que todas as roupas e calcinhas brancas do mundo. Pode acreditar: a gratidão é mágica. Segundo Melody Beattie:

"A gratidão desbloqueia a abundância da vida. Torna o que temos suficiente. Ela pode transformar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje, e cria uma visão para o amanhã.”

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