Dificilmente alguém irá me ver sem as unhas pintadas. E sem rímel. Sem meus anéis também. É mais fácil esquecer de colocar roupa do que dos anéis. Talvez eu seja um pouco fresca.
Não me considero feminista. Espero direitos iguais. Mas quero que os homens não deixem a gentileza de lado. Que troquem a lâmpada, que abrem a porta do carro e que puxem a cadeira para a gente sentar. Acho que ser tratada como sexo frágil, de vez em quando, tem lá seu romantismo e dá menos trabalho para as mulheres. Talvez eu seja fresca.
Fazer o quê se eu tenho medo de baratas? Tá, é pavor mesmo. Esses insetos não são nojentos. São assustadores, apavorantemente assustadores. Eu encaro leão, cobra, assaltante, trânsito caótico, moralismo de gente chata, pagode e balada com música eletrônica... Mas da barata eu saio correndo, sempre. Sei que sou fresca.
Faço drama por pouca coisa. Tempestade em copo da água. Não gosto de sair de casa quando aparece alguma espinha no meu rosto. Morria de vergonha por não ter peito. Acho saia a roupa mais feminina do mundo. Sonho com contos de fadas... Sou fresca, sim, mas sem muita frescura.
1 comment:
odeio barata, adoro fazer as unhas mas não faço sempre pra economizar (pq só faço em manicure)... frescura na medida é saudável.
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