Eu tenho mais tatuagens do que anos de vida. São 13 estrelas, quatro frases, seis borboletas, uma fada, uma lua, um sol, o símbolo do infinito e a palavra liberdade. Não me imagino sem elas, muito pelo contrário, penso em fazer mais. Provavelmente, as próximas serão o Pequeno Príncipe, no braço, e o Yin Yang, na nuca.
A primeira, a fada, eu fiz alguns dias antes de completar 15 anos, foi presente de aniversário e minha mãe me acompanhou até o estúdio. Meus pais não têm tatuagens e meu pai, nem gosta muito, mas eles nunca me proibiram de fazer. E eu nunca tive problema nenhum por causa delas.
Desde criança me imaginava com tatuagens, sempre achei lindo, seja em homem ou em mulher. Claro que tem alguns desenhos que eu não faria, mas isso vai da pessoa... Por isso, acho absurdo que no mundo que vivemos ainda haja esse tipo de preconceito. Fico pensando se há alguma atividade que uma pessoa tatuada não possa executar, por influência da tatuagem, e não identifico nenhuma.
Tem gente que diz que é agressivo. Novamente, vai de cada um, mas penso que há coisas como a violência gratuita, os casos de pedofilias, a impotência do serviço público diante da imposição da natureza, que agridem muito mais do que desenhos e cores na pele alheia.
Se existem ainda alguns redutos profissionais que não aceitam, de modo algum, a tatuagem, aí cabe à pessoa decidir se irá se tatuar ou não e, arcar com as conseqüências.
Agora, no caso dos salva vidas que desencadeou toda essa discussão, acho absurdo, beirando o ridículo. Tem lugar melhor para exibir as tatuagens do que a areia da praia? E há melhor lugar para um dragão tatuado do que o braço de um salva vida sarado?
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