Friday, May 21, 2010

Caiu como uma luva

Achei o texto abaixo na internet (salve internet), não sei de quem é. Mas curti muito, tanto que coloquei até no perfil do Orkut. “A felicidade como meta” não é um texto cheio de clichês ou receitas fúteis para a gente ser feliz.

Em vez de pregar o “abra seu coração”, o autor sugere que pratiquemos o desapego. E eu estou numa fase tão boa na minha vida, tão feliz, tão leve, tão desapega, que esse texto caiu como uma luva. Perfeito para eu perceber que sou feliz.

Daqui uma semana, provavelmente estarei triste, pois uma pessoa muito especial está indo embora e as ironias da vida não permitem que a gente permaneça juntos. Eu tenho a consciência de que vou ficar um pouco para baixo, mas já sabia que seria assim... Então, só me resta praticar o desapego, não em relação à pessoa, mas a situação.

Por agora, garanto que estou feliz! Que vocês curtam o texto, tanto quanto eu.

A felicidade como meta

Felicidade não é o gozo ou o prazer, nem a sua ausência. É o estado permanente de quem encontrou a si mesmo, isto é, a sua essência verdadeira.

Felicidade é o sentimento de desapego perante qualquer coisa de concreto ou abstrato que se lhe apresente. Esta é a felicidade verdadeira, incondicional, desligada de todo e qualquer fator material; é o viver em harmonia com a Realidade espiritual, ou, se preferir, com aquele nível que transcende o que se vê de imediato. É a Harmonia Universal. A Consciência Cósmica.

A sensação de prazer subordinada a um fator material e dele dependente, mesmo em se tratando de relacionamentos, não é felicidade, é alegria, porquanto passageira, isto é, dura até que referido fator também perdure, até que a função circense chegue ao fim.

Sendo assim, esqueça raça, cultura ou credo. Não importa seja o seu consulente rico ou pobre, velho ou novo, doente ou sadio, bonito ou feio, gordo ou magro, famoso ou desconhecido.

O caminho do desapego é o exercício regular de um sentimento de indiferença para com os acontecimentos de qualquer natureza. Não se trata de repulsa, pois se você despreza o próximo não o está amando como a si mesmo. Igualmente é impossível viver sem atender às demandas da vida no físico.

Indiferença, aqui, significa que você, por ter plena fé no ordenamento cósmico, não sofre, não se lamenta, não exulta, nem se ufana, apenas constata o fato e, se for o caso, faz o que precisa ser feito, sem se ligar emocionalmente; e, mesmo quando há emoção você não se liga nela. Em sendo caminho, a felicidade já se encontra no próprio caminhar.

Ordenamento cósmico pode ser entendido como o "quid" que faz com que o Universo, com seus elementos astronômicos, venha funcionando corretamente há tanto "tempo". Pode chamá-lo também de Deus, Infinito, Eternidade ou como queira.

Este sentimento de indiferença é alcançado ao negar-se sistematicamente a reconhecer realidade ao fenômeno e assim você deixará de fazer juízos de valor, isto é, avaliações, portanto, recusando-se a dar conhecimento ao fato e perdendo o hábito de julgar coisas, atos e pessoas, os episódios se mostrarão o que realmente são: apenas aparências e deixam de ter importância.

Este modo sistemático de agir demonstra fé prática e não apenas teórica.

Autor desconhecido

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