Estou numa fase let it be total. Queria estar na I’m so happy, mas não... Não que eu não esteja feliz, porque estou sim, mas mais do que nunca, estou let it be. É quase uma questão de sobrevivência.
Ando pensando em voltar a fazer terapia. Ando tão bipolar. Não sei o que fazer depois que a pós acabar. Não sei o que fazer quando ele for embora. Não sei o que fazer, por isso let it be.
Ontem tive uma ideia ótima para escrever e desenvolver uma história, mas ainda não coloquei nada no papel. Tenho uma pilha de livros pra ler, uma monografia pra terminar, o edital do mestrado pra analisar e uma vontade louca de estudar astrologia.
Às vezes acho que vou acabar numa camisa de força... Tenho vontade de tocar fora vários planos e começar tantos outros. Precisava telefonar pra minha madrinha, conversar coisas de mulher, contar do drama (ou comédia) que é minha vida sentimental.
E o meu telefone que não toca? E o MSN que não pisca? Não combinamos só curtir, sem se apaixonar? Eu não me apaixono, você não se apaixona e a gente finge ter controle sobre isso. Você iria para o Canadá comigo?
Tem dias que não almoço e não durmo direito, mas está tudo sob controle. Só acho que estou apaixonada. Preciso ensaiar minha coreografia, voltar a fazer pilates três vezes na semana e comprar um espartilho branco e usar para ele, só para ele tirar, antes que tudo acabe.
Mas não sei. Não sei se iria para o Canadá com você, Turquia, sim, Canadá não sei. Acho que astrólogas ganham mais que jornalistas. Se eu não passar no mestrado vou ficar chateada. Prefiro espartilho preto. Minha terapeuta foi embora pra Roraima e agora tô com preguiça de contar tudo de novo. Vou sentir saudades até do cheiro do cigarro...
Let it be... Não está nada sob controle!
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