Estava dentro do trem hoje de tarde, pensando que tinha que escrever para o blog sobre a chuva. Aí passei pela Expointer e vi o parque de diversões sendo desmontado e lembrei que não escrevi o texto sobre domingo passado para o blog. Falta de tempo total. O tempo, tão bendito e tão maldito.
Domingo passado levei meu afilhado na Expointer, exclusivamente para ir ao parque de diversões. E foi de cabeça pra baixo no Kamikaze, quando a gente anda pela terceira vez e já consegue conversar enquanto o brinquedo dá as suas voltas que o Rockson, com toda a sabedoria dos seus 10 anos me olhou e falou: “Daqui uns anos é eu que vou trazer alguém no Kamikaze”.
Com certeza. Daqui uns anos ele não vai precisar da dinda pra nada. Daqui uns anos ele vai rir quando for num parque de diversões e ver um Kamikaze. Daqui uns anos, ele vai se dar conta da velocidade que o tempo passa por nós. E passa sem que percebemos, porque estamos ocupados.
Há uma semana eu queria escrever esse texto, que se fosse escrito domingo passado seria diferente, eu ainda estaria eufórica com o domingo no parque. Mas uma semana se passou, o trabalho continuou no seu ritmo frenético, a Assembleia Legislativa acatou o pedido de impeachment da governadora, surgiu mais trabalho nas aulas da pós, almocei com um amigo, tomei um porre, dormi fora de casa, marquei hora pra fazer uma tatuagem... E o texto mudou porque o tempo passou.
Sobre a chuva eu estava lembrando as coisas bacanas que fiz enquanto chovia loucamente lá fora. Foi debaixo de um dilúvio que eu fui sozinha num show da Tequila Baby, uns 10 anos atrás. Choveu forte antes de começar o show da Madonna. No meu primeiro dia de aula na Unisinos, cheguei encharcada. Caiu o mundo quando voltamos de Brusque nesse verão. E a primeira vez que eu andei no Kamikaze foi na Expointer, com a irmã mais velha do meu afilhado e estava chovendo.
1 comment:
Rê,
Tu foi a primeira a me levar no Kamikaze. Eu também não vou esquecer disso. Ah, foi muito booommm !!!!!!!
Bjos
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