Thursday, June 12, 2008

Quem é ele? Esse tal de amor?

Uma modesta tentativa de responder um texto do meu primo.

Não sei, obviamente, o que é o amor. E muitas vezes, acho que nem acredito que ele exista. E daí penso que devo ser mais sensível e afinal se eu acredito que ET existem, Papai Noel foi uma invenção da Coca-Cola, que no fim do arco-íris tem um pote de ouro, por que não acreditar no amor? Mesmo com a pulguinha atrás da orelha... Um dia eu vou montar um circo de pulgas com elas! Sempre quis saber como se adestra pulgas para um circo, deve ser mais fácil do que amar.

Voltando ao assunto, que pela maneira como dei voltas, não sei responder o que me propus. E também acho muita pretensão minha, que com 22 anos, passou exatamente 22 Dias dos Namorados sozinha, saber o que é o amor. Ah, quanto as propagandas chatas que nos fazem ter vontade de se atirar na frente de um carro cada vez que passamos por um casalzinho, é tudo mentira. Estudamos comunicação, pra gente é bem mais fácil se desvencilhar dessas ciladas midiáticas.

Pra mim, amor é aceitação e é justamente por isso é que sofremos. Não sabemos aceitar o outro. Ninguém. Gostaríamos que nossos pais fossem diferentes, que nossos irmãos fossem mais educados, os amigos mais atenciosos e o que dizer das pessoas que nos relacionamos? Claro, a gente gosta, se apaixona, mas depois de um tempo queremos mudar a pessoa, mas por amor... Amor a quem?! Se quero mudar alguém é para me agradar, certo? E porque não aceitamos, só.

Sabe quem eu acho que foi a única pessoa que amou alguém de verdade? Cristo! E olha como ele acabou! Ele aceitou, só isso! E o mundo não o aceitou. Por isso duvido do amor, somos tão poucos evoluídos, que não sabemos nem aceitá-lo. Não sabemos aceitar nem um pé na bunda! Por isso, acho também, que amor combina com liberdade. A liberdade de ser e ser aceito com liberdade.

Tem uma frase, numa música da Ana Carolina assim: “O amor pode ser uma música que eu gostei e botei numa fita...” Adoro. É isso. Eu gostei de uma música, mesmo não sendo o tipo que eu gosto geralmente ou do meu cantor preferido ou sei-lá-mais-o-que. Eu gostei e guardei. Posso até ficar triste se um dia eu perder a fita, ela arrebentar, evaporar... Eu aceitei e é isso que importa! Aceitei com toda a simplicidade e complexidade que isso pode ter e principalmente, eu aceitei com todas as interferências possíveis.

1 comment:

Unknown said...

Amor!!! é preciso vivê-lo para entendê-lo.Nem sempre é o que ouvimos ou o que pensamos,são "momentos mágicos" da vida em que temos certeza que estamos vivos de verdade!!!
Bjux e muito amor!!!!