Os meios, mais do que nunca, são a extensão do homem. Sim, Marshall McLuhan estava certo, e isso há alguns bons anos atrás. Imagine o que ele falaria hoje... Que estamos quase copulando! Homem e máquina. Máquina e homem. E ao invés de humanizarmos as máquinas, estamos cada vez mais mecânicos.
Estendemos a mão e temos o celular de última geração que nesse exato momento já ficou ultrapassado. Na outra, há o palm top. O notebook. A máquina digital. O MP4, MP5, daqui a pouca teremos o MP69. E haja mão para tudo isso! E haja cabeça para tanta informação, que na grande maioria das vezes, não sabemos nem de que lado veio. Um USB para baixar informação inútil seria bem útil. Será que já não existe e eu ultrapassada, não sei?
E tem que ter papo para tantos amigos no orkut... Todo mundo fala junto, todo mundo deixa um alô, um bom findi... Mas quem escuta? Isso é uma conversa ou um monólogo enfeitado com emotions? Deletamos as pessoas como deletamos as fotos que não gostamos. E tem tempo que eu não pego uma foto (de verdade) nas mãos.
É a lei do mais forte. Estamos sendo dominados pelas nossas próprias invenções. Não sabemos lidar com nossas crias, que só criamos para tentar ocupar a nossa vida e deixar de fato de viver. É uma falsa vida. Superficial, está tudo superficial. Eu, você, teu cachorro, teu vizinho, a sociedade.
Mas tudo passa na velocidade da luz, e cada vez mais rápido. E temos a impressão de que estamos sempre no vácuo. Vazio...
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