O ano está acabando e eu não
consegui tirar todo pó do blog (meu velho e bom mimimi). Não consegui escrever
sobre a viagem a Bariloche com o meu afilhado, nem sobre o lançamento do livro da
oficina, mês passado - esses dois textos foram começados e se encontram devidamente parados - talvez
por complexo de jornalista que pensa que as coisas ficam velhas rápidas demais.
E nem sequer comecei um texto para o A. ou para o que ele faz eu sentir.
Por pouco, não consegui me
apresentar na dança esse ano, por falta de tempo. E embora isso não seja
prioridade na minha vida e mesmo sendo a pessoa mais sem ritmo do mundo, a
dança do ventre é umas das coisas que mais me fazem bem. E essa falta de tempo
se deu ao fato de ter sido um ano de trabalho intenso.
As melhores coisas foram as
viagens (assim que terminar o texto, vou arrumar as malas para Mendoza) e a
oficina literária. A alegria do meu irmão na sessão de autógrafos foi algo q eu
não esperava e me deixou muito feliz.
Mas nada foi mais surpreendente
do que essa história louca com o A., alguém que já conheço há anos, e de
repente se “adona” assim do meu coração. E com 30 anos estou descobrindo o que
é viver um relacionamento saudável.
Só quero seguir assim e escrever
mais em 2016, claro q isso só depende de mim. E quem sabe terminar os textos
iniciados, já que emoção não fica velha nunca.